terça-feira, 13 de outubro de 2009

Evoluçao dos Dinossauros
Ao contrário do que muitos imaginam, nem todas as espécies de dinossauros viveram ao mesmo tempo. Durante os 160 milhões de anos em que dominaram o planeta muitas espécies surgiram e muitas desapareceram. Nessa seção você conhecerá um pouco do processo de evolução das espécies e dos grupos de dinossauros ao longo da Era Mesozóica.
Carnívoros
Os primeiros dinossauros eram todos carnívoros. Somente com alguns milhares de anos algumas espécies passaram a preferir uma dieta vegetariana.
Um dos mais antigos dinossauros carnívoros que se tem notícia foi o Herrerasaurus, (abaixo) que viveu no médio Triássico, há cerca de 220 milhões de anos. Com cerca de 5 m de comprimento, era um dos mais formidáveis predadores de seu tempo. Diferente de outros répteis, o Herrerasaurus caminhava nas patas traseiras, o que permitia a utilização dos membros dianteiros para outras tarefas, como por exemplo, agarrar a presa. Acredita-se que dinossauros como esse conseguiam controlar a temperatura corporal, o que trazia vantagens em relação a outros carnívoros.
Ao final do Triássico, há cerca de 205 milhões de anos começam a aparecer dinossauros carnívoros novos e proporcionalmente mais "evoluídos" que o Herrerasaurus. Um desses dinos era o Coelophysis , um animal de 2 m de comprimento, ágil, esperto e inovador. Foi um dos primeiros dinos a viver e caçar em grupos.
Animais como esse pertenciam a um grupo novo de carnívoros, conhecidos como ceratossauros. A partir do Coelophysis novos e mais eficientes ceratossauros apareceram. Um deles era o Syntarsus. Esse dinossauro mais tarde daria origem a outras formas de pequenos predadores, os celurossauros.
Mas alguns ceratossauros resolveram seguir outra estratégia evolutiva. Ficaram maiores e mais poderosos. Um dos primeiros dinossauros carnívoros de grande porte foi o Dilophosaurus. Com quase 7 m de comprimento e pesando cerca de 600 quilos, esse estranho animal dominou a região do Arizona, nos EUA e leste da China há cerca de 190 milhões de anos.
A partir do início do Jurássico novos e aterrorizantes predadores apareceram. Entre os mais mortais estava o Ceratosaurus, um dos raros representantes da linhagem dos ceratossauros. Com cerca de 1 tonelada esse carnívoro era o terror de sua época.
Mas os dias de domínio dos ceratossauros estavam contados. Ao final do Jurássico entram em cena os alossauros, como o Allosaurus e o Saurophaganax , predadores especializados em abater saurópodes e estegossauros. Para isso precisavam trabalhar em grupo.

É possível que estes tenham sido os primeiros grandes carnívoros a caçar em bandos. Mas só o trabalho em equipe não era o suficiente. Os alossauros precisaram também crescer. Animais como o Allosaurus facilmente chegavam às 4 toneladas. Caçando em bandos e sendo os predadores de topo de seu tempo os alossauros foram apropriadamente apelidados de "leões do Jurássico".
Durante o Jurássico não haviam só grandes carnívoros. A partir de animais como o Syntarsus apareceram os celurossauros, pequenos carnívoros do tamanho de galinhas e cachorros. Entre os menores estava o Compsognathus (abaixo), com 60 cm de comprimento. Sua principal dieta era composta de insetos e pequenos lagartos. Acredita-se que complementa-se seu cardápio com carniça.
Outros pequenos celurossauros como o Ornitholestes e o Sinosauropteryx começaram a desenvolver uma nova característica que iria revolucionar o mundo jurássico: as penas.
Acredita-se que animais como esses podem, ainda durante o Jurássico, terem dado origem às primeiras aves. Prova disso é o estranho Archaeopteryx, um pequeno terópode emplumado capaz de voar. Ao final do Jurássico as coisas começaram a mudar, especialmente para os grandes terópodes. Os estegossauros desapareciam e os saurópodes, outra grande fonte de carne, ficavam cada vez maiores e mais difíceis de se abater. Os alossauros, para poder acompanhar as circunstâncias precisaram crescer ainda mais e tornar-se cada vez mais fortes. No início do Cretáceo os alossauros originam os carcarodontossauros, predadore maiores e mais fortes, que também caçavam em grupos, mas eram capazes de matar os maiores saurópodes.
Entre os primeiros dinos dessa nova família estava o estranho Acrocanthosaurus (abaixo). Diferentes de seus primos do hemisfério sul, o Acrocanthosaurus teve de adaptar-se a dietas diferentes, já que, ao contrário da América do Sul e África, os saurópodes eram raros na América do Norte.
Para não desaparecer ele desenvolveu um gosto especial por iguanodontes, que abundavam em seu território. Mas não dispensava o robusto Pleurocoelus, um dos raros saurópodes que ainda sobreviviam nos EUA.
Por ser um dinossauro pouco adaptado a altas velocidades, acredita-se tenha desenvolvido técnicas de caça baseadas em emboscada. Ele aproximava-se cautelosamente da presa. Quando estava bem perto atacava rapidamente, rasgando com seus dentes especiais o couro grosso e arrancando grandes bocados de carne. É possível que, como os atuais dragões-de-Komodo, os carcarodontossauros tivessem grande quantidade de bactérias em sua saliva. Uma única mordida poderia provocar uma grave infecção na vítima, que morriam em questão de horas ou de poucos dias. Este era um método fácil e de poucos riscos, que permitia aos predador conseguir grande quantidade de alimento com um gasto mínimo de energia, sem que este tivesse que temer por sua segurança. Afinal o único trabalho seria o de morder e depois, esperar.
Apesar de relativamente raros no hemisfério norte, mais ao sul os carcarodontossauros tiveram seu auge, alcançando portes impressionantes à medida que suas presas também cresciam. Entre os mais poderosos predadores desse grupo está o Carcharodontosaurus (abaixo), do norte da África, com cerca de 12,5 m de comprimento.
Na América do Sul também abrigou animais desse tipo. Um dos mais célebres e o Giganotosaurus, de 13 m (abaixo).
Uma descoberta mais recente indica a presença de um carcarodontossauro ainda não batizado na Argentina com cerca de 14,5 m de comprimento e prováveis 9 toneladas.
A presença de carcarodontossauros tão parecidos na Argentina, Brasil e norte da África é a prova definitiva de que até cerca de 110 milhões de anos esses dois continentes estiveram unidos e os animais podiam "passear" entre eles livremente.
Ainda no início do Cretáceo observa-se uma diferenciação entre os pequenos celurossauros e o surgimento de novos grupos como o dos dromeossauros ("raptores"), ornitomimossauros (dinossauros onívoros semelhantes a avestruzes), oviraptorssauros ("lagartos ladrões de ovos") e os ancestrais dos espinossauros e tiranossauros.
Um dos mais impressionantes grupos de predadores foi o dos dromeossauros, ou mais popularmente, raptores. Esses animais, em geral de pequeno porte, podem ser comparados com os atuais lobos. Inteligentes, sociáveis, ágeis e letais... essas podem ser algumas de suas definições. Seu tamanho reduzido era compensado por sua incrível capacidade de agir em bandos. Animais como o Deinonychus, do porte de um humano adulto, podiam derrubam grandes iguanodontes como o Tenontosaurus, de mais de 2 toneladas.
No que se refere ao tamanho, a única exceção à regra era o enorme Utahraptor (abaixo). Com cerca de 7 m de comprimento e 500 quilos, esse grande carnívoro caçava animais como o Iguanodon, herbívoro de 4 toneladas. Os dromeossauros foram bem sucedidos até o final do Cretáceo.
Topo
Há cerca de 110 milhões de anos, apesar de ainda muitos carcarodontossauros, novos e interessantes dinossauros carnívoros apareciam.
Entre os mais exóticos estavam os espinossauros, dinossauros de focinhos longos e braços fortes. Não se sabe exatamente quem deu origem a eles. Muitos acreditam que exista uma relação entre espinossauros e animais como o Coelophysis. O formato dos focinhos e dentes indicam que esses animais baseavam sua dieta em peixes. Sabe-se que nesse período haviam grandes peixes dipnóicos de 2 m de comprimento, que poderiam ser ótimas fontes de alimento. Imagine um lago há 110 milhões de anos. Um enorme Spinosaurus (abaixo) aguarda na margem que um peixe desavisado passe por ele. Como um raio o carnívoro lança seu focinho na água. Com seus dentes apropriados ele o apanha. Usando as garras enormes em forma de anzol o Spinosaurus segura o peixe, enquanto os dentes o desmantelam.
Não se descarta a hipótese de que tais animais também complementassem sua dieta comendo carcaças de saurópodes deixadas pelos ferozes carcarodontossauros. Seus longos focinhos e pescoços podem ter sido úteis para afundar-se na carcaça. Também é possível que usassem seus fortes braços e longas garras como arma para derrubar herbívoros como os iguanodontes, comuns na época. Alguns cientistas acreditam que os longos braços permitiam que os espinossauros caminhassem também nas quatro patas. Se isso for verdade então este seria o primeiro caso de um dinossauro carnívoro capaz de caminhar em duas ou quatro patas.
Os espinossauros foram típicos apenas do Cretáceo Médio. O registro fóssil desses animais desaparece há cerca de 90 milhões de anos. Até onde sabemos a maioria deles viveu no Hemisfério Sul (América do Sul e África), mas existem casos de espinossauros na Europa e Ásia. A partir de 90 milhões de anos nota-se o início do declínio dos carcarodontossauros. À medida que suas presas começavam a desaparecer, esses poderosos predadores tinham dificuldade para apanhar animais menores e mais ágeis.
Nessa mesma época começa a ascensão dos primeiros tiranossauros no Hemisfério Norte e dos abelissauros no Hemisfério Sul. Os dois grupos eram representados por grandes carnívoros de pernas longas, cabeças grandes e pescoços curtos, além de membros anteriores extremamente reduzidos. Os abelissauros do sul tinham crânios bem característicos e eram adaptados para velocidade. Entre os mais famosos está o Abelisaurus (ao lado) e o Carnotaurus.
Acredita-se que também relacionados com os abelissauros estão os noassauros, dinossauros que por muito tempo foram confundidos com os dromeossauros, especialmente por seu estilo e suas garras curvadas nos pés. Hoje considera-se que entre esses dois grupos (noassauros e dromeossauros) existe um caso de evolução convergente. Entre os noassauros o mais temido provavelmente era o Megaraptor (ao lado), semelhante a um grande dromeossauro, tinha 8 m de comprimento.
Os tiranossauros, os mais famosos entre os grandes carnívoros, só apareceram nos últimos 15 milhões de anos do Cretáceo. Originários da Ásia, chegaram através do Estreito de Bering ao oeste da América do Norte. Não há conhecimento desses animais no Hemisfério Sul. São caracterizados por terem crânios enormes, com olhos frontais e mandíbulas muito fortes. Em contrapartida seus membros anteriores eram muito curtos e munidos de apenas 2 dedos. Alimentavam-se principalmente dos hadrossauros e ceratopsianos, comuns nesse período. Mas existe uma grande discussão entre os paleontólogos a respeito da maneira como eles conseguiam seu alimento. Alguns defendem a idéia de que eram apenas carniceiros. Outros acreditam que eram eficientes predadores. O mais provável é que fossem um pouco dos dois, dependendo da ocasião.
Entre os mais famosos dinossauros desse tipo estão o Tyrannosaurus, Albertosaurus (abaixo) e Daspletosaurus .

Também ao final do Cretáceo um interessante grupo de predadores pequenos evoluiu. Tendo seus ancestrais entre os dromeossauros, os troodontes eram um pouco menores e mais esbeltos que seus antepassados. Ainda tinham garras curvas nos pés, mas eram menores. Diferentes dos raptores, preferiam uma vida mais solitária.
Seus olhos grandes indicam um animal de hábitos noturnos. Suas principais presas eram pequenos mamíferos que se esgueiravam entre as folhagens durante as noites do Cretáceo. Outras características interessantes desses animais são os cérebros grandes, que indicam grande inteligência, e a presença de dedos opositores nas mãos, muito úteis para agarrar suas pequenas e ágeis presas. Entre os mais marcantes troodontes estão o Troodon e o Saurornithoides . Também só foram encontrados no Hemisfério Norte.
Herbívoros
Apesar dos primeiros dinossauros serem carnívoros, algumas espécies mudaram sua dieta e passaram a ser herbívoras e, em alguns casos, onívoras. Um dos primeiros dinos herbívoros foi o Pisanosaurus. Pouco se sabe a seu respeito. Tinha pouco mais de 1 m de comprimento e viveu há cerca de 210 milhões de anos. A partir dele evoluíram animais de diferentes formas e tamanhos.
Entre os primeiros estão os prossaurópodes, como o Plateosaurus . Podiam andar tanto em duas quanto e quatro patas. Sua dentição era específica para alimentarem-se de folhas e ramos. Eram os maiores dinos de sua época. Alguns podia pesar cerca de 6 toneladas e ter 12 metros de comprimento. Em suas patas dianteiras haviam garras que tanto podiam ajudar a arrancar folhas como eram ótimos meios de defesa.
Outro grupo que se desenvolveu no final do Triássico foi o dos heterodontossauros. Esses pequenos herbívoros bípedes têm seu nome derivado de sua característica dentição. Diferente de outros dinos, seus dentes eram diferenciados em molares e caninos, Na parte da frente da boca possuíam um bico córneo. Acredita-se que os caninos eram usados para defesa.
A partir do início do Jurássico apareceram alguns novos prossaurópodes, maiores e totalmente quadrúpedes. Esses animais mais tarde dariam origem aos maiores dinossauros de todos os tempos, os saurópodes.
Ao mesmo tempo estranhos herbívoros com calombos no dorso se preparavam para dar origem aos estegossauros.
Os primeiros saurópodes apareceram há cerca de 200 milhões de anos. A partir daí se diferenciaram em várias famílias, que tinham características próprias. Mas todos dividiam características básicas tais como: corpos grandes e pescoços longos, terminados em pequenas cabeças, caudas também longas e 4 patas em forma de pilar.
O Jurássico foi o auge dos saurópodes. Diferentes tipos apareceram, mas os grupos dominantes foram o dos diplodocídeos, como o Diplodocus (abaixo), o dos braquiossaurídeos, como o Brachiosaurus (abaixo) e o dos camarassaurídeos.
Os primeiros estegossauros apareceram no médio Jurássico, há cerca de 160 milhões de anos. Tinham cabeça pequena e corpo volumoso. No dorso tinham placas ósseas que variam e forma e tamanho de acordo com a espécie. Na cauda tinham 2 ou mais pares de espigões pontudos. Sua dentição fraca permitia-lhes apenas comer folhas macias. Entre os mais famosos desse grupo está o Stegosaurus (abaixo).
Mas não havia só herbívoros gigantes durante o Jurássico. Os hipsilofodontes representavam os baixinhos da época. Esses pequenos ornitópodes já foram encontrados em todas as partes do mundo. Conhecidos por serem eram velozes, esses animais provavelmente evitavam os perigos fugindo o mais rápido possível. Seus grandes olhos na cabeça indicam boa visão. Entre os mais famosos está o Dryosaurus e o Othnielia (abaixo).
Topo

Ao final do Jurássico nota-se um grande declínio entre os saurópodes e estegossauros. O clima estava mudando e a vegetação também. Esses enormes herbívoros tiveram dificuldade em se adaptar a nova situação e começaram a desaparecer. Os estegossauros no início do Cretáceo estavam praticamente extintos, mas dois grupos de saurópodes resistiram. Eram os dicreossauros e os titanossauros.
No hemisfério norte os ornitópodes evoluíram e originaram um novo grupo, o dos iguanodontes. Esses bípedes-quadrúpedes de até 4 toneladas tinham um aparelho de mastigação muito mais desenvolvido. Na frente da boca tinham um bico córneo que cortava as plantas, enquanto que os dentes traseiros, aliados a potentes músculos de mastigação maceravam até as folhas mais duras. Essa característica permitia aos iguanodontes comer qualquer tipo de vegetação. Assim puderam se espalhar por todo o globo. Por serem tão bem-sucedidos acabaram ocupando o lugar de outros herbívoros.
Aparentemente na América Meridional e sul da África a forma herbívora dominante era a dos saurópodes titanossaurídeos e dicreossaurídeos. Da primeira família destaca-se o gigantesco Argentinosaurus (abaixo), um dos maiores dinossauros de todos os tempos.
Entre os dicreossaurídeos o mais famoso é o estranho Amargasaurus, um saurópode de barbatana de 12 metros de comprimento .
Os hadrossauros evoluíram dos iguanodontes, dos quais herdaram muitas das características. Apareceram no final do Cretáceo, há cerca de 85 milhões de anos. Já não tinham o característico esporão no lugar do polegar como seus ancestrais mas ainda eram bípedes - quadrúpedes. Ocupando o lugar de seus antecessores tornaramse por algum tempo os herbívoros dominantes.
Levando em conta o formato da cabeça são divididos em 2 grupos: hadrossauróides, (sem crista e com focinhos largos, como o Anatotitan) e os lambeossauróides ( com crista e focinhos estreitos, como o Parasaurolophus
Ainda no final do Jurássico, da mesma linhagem evolutiva que deu origem aos estegossauros surge um novo grupo de dinossauros blindados.
São os anquilossauros. Parecidos com enormes tatus são divididos em 2 grupos: nodossauróides (mais primitivos e de cauda sem porrete) e anquilossauróides (cauda com porrete).
Apesar de relativamente raros, os anquilossauros sobreviveram até o final do Cretáceo, há cerca de 65 milhões de anos.
Outra linhagem evolutiva que apareceu no final do Cretáceo foi a dos marginocéfalos. A partir dos ancestrais de 110 milhões de anos evoluíram 2 grupos: os paquicefalossauros e os ceratópsios. Os primeiros tinham cabeças espessas para provavelmente usá-las em disputas por fêmeas ou pela liderança do bando. Dividem-se em 2 grupos: paquicefalossauróides, de cabeça mais espessa e arredondada; e homalocefalóides, de cabeça achatada e menos espessa.
Na Ásia, há cerca de 100 milhões de anos surgem os primeiros psitacossauros, dinossauros com bico parecido com o de um papagaio. Alguns milhões de anos depois esses animais originam os protoceratopsianos, os ancestrais dos grandes dinos de cornos do Cretáceo.
Esses primeiros animais ainda não tinham cornos, mas já possuíam a gorjeia óssea característica, como o Microceratops abaixo.
Ao final do Cretáceo no hemisfério norte a paisagem estava dividida entre dois grupos de vegetarianos: os hadrossauros e os ceratopsianos.
Estes últimos são os dinossauros com cornos. Esses cornos, juntamente com as gorjeias, variavam em forma e tamanho de acordo com a espécie e são tidos como referência para dividí-los em 2 grupos: os centrossauróides, de gorjeia curta, chifres orbitais curtos e um chifre nasal longo; e os chasmossauróides, de gorjeia longa, chifre nasal curto e grandes chifres orbitais.
Onívoros
O conceito de um animal onívoro é bastante controverso. Na linguagem da Ecologia, um onívoro é aquele que se alimenta de organismos de mais de um nível trófico. Mas a maioria de nós entende que um onívoro é aquele animal que se alimenta tanto de outros animais como de vegetais. Nessa seção utilizarei o segundo conceito, mais conhecido.
No que se refere aos dinossauros onívoros, pouco se sabe sobre sua evolução. Os mais antigos registros de dinossauros desse tipo datam do início do Jurássico, há cerca de 190 milhões de anos. Um dos primeiros dinos onívoros era o Elaphrosaurus . Do tamanho de um peru essa criatura tinha uma dentição que lhe permitia tanto comer carne quanto vegetais. Acredita-se que sua dieta se baseava em pequenos lagartos, insetos e folhas.
Após o Elaphrosaurus os registros de onívoros ficaram sem preenchimento até o médio Cretáceo, há cerca de 100 milhões de anos. Nesse período aparecem 3 novos grupos de dinos onívoros.
O primeiro dele era o dos ornitomimossauros, criaturas muito parecidas com avestruzes, capazes de correr há grandes velocidades. Seu bico desdentado indica uma dieta variada. Podiam comer pequenos lagartos, mamíferos e ovos. Mas não dispensavam folhas e frutas frescas.
O segundo grupo corresponde ao dos oviraptorssauros. Também com aparência de aves, esses estranhos animais, típicos do hemisfério norte, se especializaram em comer ovos. Com seu bico poderoso eles partiam a casca grossa e lambiam seu conteúdo. Mas eles não viviam só de ovos. Acredita-se que o bico também era útil para partir ossos e quebrar cascas de nozes. Sendo assim é provável que os oviraptorssauros fossem onívoros.
O último e mais estranho grupo de dinos onívoros era o dos terizinossauros. Até hoje pouco se sabe sobre seus hábitos. Sabe-se que esses animais evoluíram de ancestrais predadores, mas ao longo do tempo mudaram sua dieta. Sua dentição indica que a maior parte do tempo comiam folhas e frutos das árvores. Mas muitos especialistas apontam que os terizinossauros complementavam sua alimentação com pequenos mamíferos e lagartos. Algumas análises comparativas demonstraram que as enormes garras dos terizinos assemelhavam-se muito com as dos tamanduás e aardwarks, animais especializados em alimentar-se de cupins e formigas.
A partir dessa análise alguns especialistas concluíram que os terizinossauros complementassem sua dieta com cupins e formigas. Suas garras poderosas eram usadas para escavar e desmembrar cupinzeiros e formigueiros. Talvez os terizinos tivessem línguas protráteis alongadas, que seriam úteis para apanhar os insetos dentro do ninho. É provável que os terizinos se alimentasse de vários quilos de insetos para poderem se satisfazer.

domingo, 11 de outubro de 2009


doecerios

elasmoterium

sábado, 10 de outubro de 2009
















cacharquila

gigantoscorpio

pterichthyodes

megazostrodon


arsinoitherium


gliptodon

tigre-dente-de-sabre

trodon

t-rex


velociraptor

pterossauro

mamute
megaceras
braquiossauro

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

charcadontossauro
smilodon
marrela

tríbolite

The visual predation theory provides a possible explanation for the origins of primates. This theory suggests that primates evolved from small mammals, who lived in bushes found on the forest floor. These small mammals ate insects that also lived on the forest floor. In order to catch an insect, these small mammals may have used their hands. Therefore, their hands would have to be designed for grasping objects. They would also have to have had the ability to see the insect sitting on a plant, rock or on the ground. A hand with separate fingers and an oppposable thumb would be very helpful to catching insects. Claws would not be necessary, in fact claws could have made it harder to catch and hold an insect. Good vision, especially depth perception would be necessary for the survival of an animal who ate insects. Once these features had developed, it would have been easy for the small mammals to leave the forest floor and move into higher branches. The features developed for insect catching , were preadaptions for climbing on thin branches in the trees. The hand, that was so good at catching insects, would also be good for climbing and holding onto small branches. The depth perception needed to catch the insects would have improved the ability of these animials to jump between branches and climb. These features developed for insect catching allowed early primates to move into the forest canopy and occupy a new niche. Being able to move on small branches would have allowed these animals access to foods that other tree climbing animals may not have been able to reach. The thin branches found on the outside of trees, usually contain a large amount of fruit, but animals that can only walk on top of the branches, such an squirrels, cannot move out onto these branches. If they do, the branch bends under their weight and there is a good possiblity the animal will fall to the ground. Through time, these early primates may have started eating different types of food, living in different parts of the forest, and developing different social systems. The present variations observed among primates today may have started as a result of this adaptive radiation.
Primate evolution has proceeded through several major stages. Around 60 million years ago, lemur and tarsier like primates had developed in many areas throughout the world. By around 30 million years ago, a form of primate that shared characteristics of both monkeys and later apes is found in the fossil record. This is a fossil known as Aegyptopithecus. Another important fossil is Proconsul, a small chimp-like pongid that existed around 16 to 18 million years ago (see picture left). This fossil has been touted as a potential common ancestor for both chimpanzees and man. During the middle Miocene, around 14 million years ago, there was a global climatic shift. World climates became drier and warmer at this time. There are a number of pongid fossils that emerged at this time. One of the best representatives of this group is Sivapithecus (see picture above). This fossil shows marked similarity to the present-day Orangutan. Based on a reconstruction of pongids such as Sivapithecus, it appears that they were all still quadrupedal around 9 million years ago. The Hominids, those primates that walk on two legs habitually appear in the fossil record around 4 million years ago. At present, anthropologists tend to believe that Hominids diverged from a pongid ancestral form between 5 and 7 million years ago. Unfortunately, there are few fossils from this period that are known. Many paleoanthropologists believe that climatic changes around 5.0 million years ago had dramatic affects on fossil ape populations. As forest areas shrank as a result of drier climatic conditions, competition with more numerous monkey species may have led to efforts to adapt to ground environments and ultimately to savannas where bipedality (upright posture) may have had some advantages.
Prosimians
Pongids
Gibbons
New World Monkeys
Old World Monkeys
Primate Anatomy
Locomotion
Reoriented Use of Senses
Larger Primate Brains
Primate Environments
Dentition
Primate Diets
"Social organization"
Primate Evolution
Infant-Mother Bond and Childhood
Diurnal and Nocturnal Behaviors
Dominance and Hierarchies
Human Organization as Bands
One Final Thought
Introductory Page
Return to ASM101 Guide


sivapithecus

cryptoclidos eurymerus
jurássico médio
inglaterra


alossauro

jurássicó súperior

áfrica

Few Earth Science departments are as fortunate as we are in Glasgow in being closely linked to the collections and curatorial expertise of a major museum. The Hunterian Museum was founded and made available to the public in 1807 and thus is Glasgow's oldest public museum. It takes its name from Dr William Hunter who was Queen Charlotte's (wife of George III) gynaecologist and a major collector of works of art, manuscripts, coins and medical, archaeological, ethnographical and natural history materials. His vast and priceless collection was bequeathed to Glasgow University in 1783. Most of the million or so geological specimens have been acquired since that date either by individual donation or through the acquisition of important research collections, some from the academic and museum staff and research students. Willaim Hunter's brother, also a medical man, founded another Hunterian Museum at what is now the Royal College of Surgeons in London.
The museum is undergoing continuing major refurbishment and there are many new exhibits and important specimens worth seeing. The curatorial staff in geology will always endeavour to show you material from the collections (by arrangement) and will help with identification of material you have collected yourself. These facilities are at your disposal: please make full use of them.
The aim of the practical is to introduce you to the Museum (if you haven't visited it before) and to enable you to have 'hands-on' experience especially of some aspects of vertebrate palaeontology. Many of the topics continue themes from the lectures and the invertebrate fossil labs. The practical should at least provide you with insights into some important facets of the history of life on Earth.
A. Preservation
Some of the vertebrate fossils you will be examining are preserved as complete skeletons (in some cases articulated); others as isolated bones. Q.1. Which of these types of preservation do you think is most common in the geological record? What environmental conditions are required for the preservation of complete skeletons?
Bone is composed of calcium phosphate and has a porous structure. It is therefore relatively light. Q.2. Examine the sub-fossil giant deer jaw from the late Pleistocene of Ireland and the Pleistocene (about 2 million year old 'Ma') mammoth tusk. Compare these with the Mid Jurassic (about 160 Ma) pliosaur bones and teeth in the lab. and on display (Exhibit 8D). Explain their different densities.
sub-fossil giant deer jaw
mammoth tusk
Pliosaurs and plesiosaurs are both marine reptiles termed plesiosaurians. The former are commonly very large animals with large heads (and teeth!) and short necks. The latter have long necks and small (but effective) heads. (see Exhibits 8A, 8F) and also the very large, partially repaired pliosaur bones in the lab.
Pliosaur bones and teeth
Juvenile Pliosaur limb bone
Atlas axis of pliosaur
Pliosaur teeth
B. Conservation
Pyrite is a common diagenetic mineral growing in the pores of fossil bone or even replacing the bone material. Under damp conditions in air it reacts with water to produce sulphuric acid which reacts with bone and other substances to produce calcium sulphate (gypsum). This is termed 'pyrite rot'.Q.1. Examine the effects of 'pyrite rot' seen in the limb bone of the Jurassic ichthyosaur Ophthalmosaurus and in the plesiosaur ribs (compare with unaffected ribs). Describe the physical effects of 'pyrite rot'.
Such deterioration of fossil vertebrate material is a common problem and conservation measures have to be undertaken to prevent the complete loss of the specimens Q.2. Examine and describe the specimens of plesiosaur ribs and the repaired limb bone of another Jurassic plesiosaur, Cryptoclidus. The latter literally exploded in a packing case when housed in a rather damp store.
Pyrite rot in plesiosaur rib bone
Limb bone of Ophthalmosaurus
Cryptoclidus bone that has exploded!
Q.3. What measures should a museum take to prevent the decay of such valuable fossil material?
C. Curatorial jigsaws
Complete but disarticulated vertebrate skeletons need to be carefully repaired and reassembled in order to understand the morphology of the animal. The Hunterian Museum has very many scales and bones of a very large (over 2m) holostean fish, Lepidotes latifrons, from the Middle Jurassic Lower Oxford Clay near Peterborough. These are being painstakingly reassembled and a partial reconstruction is in case 8B. This is the largest known specimen of this species; the type specimen of this species in the Natural History Museum in London is only about half this size. Q.1. In the lab., examine the replica of part of the reconstructed head. Compare the weight of the latter with that of one of the genuine skull roof bones. Marvel at the patience and skill required for such a reconstruction.
Map of the body scales

Real skull bones on left and casts on right
Mould of Lepidotes scales with real scales still within

Q.2. Why do you think plastic replicas are being made of reassembled sections of this fossil? Q.3. Compare this material with the Lower Jurassic specimen of L. elvensis on display in the museum (wall case 4E) Note and explain the differences.
Reconstructed skeletons make very effective displays.

Cryptoclidus eurymerus
Q.4. Examine the museum display (exhibit 8A) of the plesiosaur Cryptoclidus eurymerus and make notes on the mode of life of this Jurassic marine reptile. How did it swim? (click here to see the skeleton on display) How did it reproduce (n.b. most reptiles lay eggs)? Q.5. Examine the reconstructed bones of C. eurymerus in the lab. What part of its skeleton do they belong to?



D. Trace fossils
Trace fossils are a record of the activities of animals preserved in or on sediments such as tracks, trails, burrows and borings. Vertebrate footprints are trace fossils which can provide a lot of information about the animal which made them. Q.1. Examine the track of the Cretaceous (about 140Ma) dinosaur (exhibit 6E) both from close-up and from a distance. Note the impressions of the three digits which have the inner toe shorter than the outer - a characteristic of Iguanodon and its relatives. Interpret the gait (walking) pattern of Iguanodon from its track.
Q.2. Examine the only known Scottish dinosaur footprint (from the Middle Jurassic (about 180Ma) of Skye) (exhibit 6G).
Q.3. Examine the trackway made by the Carboniferous 'millipede' Arthropleura in exhibit 6C. A half-scale model of the animal together with a specimen and limb replica are on display (exhibit 6B). Note its size.

Body segment of Arthropleura
Q.4. Small animals can leave tracks and trails too. Examine the exhibit showing some of these.
E. Morphology related to Mode of Life
Similar morphologies can be evolved by unrelated animals adopting similar modes of life (convergent evolution).
Q.1. Examine and sketch the skeletons of the marine reptiles Stenopterygius (an ichthyosaur) and Metriorhynchus (a marine crocodile) and the model of Mosasaurus (a marine lizard). Note and interpret the similarities in overall body plan. What other vertebrates show similar morphologies? Note the modern skull in the lab. What do you think it might belong to? See also the ichthyosaur on display - exhibit 7A and particularly the one showing carbonised soft tissue in exhibit 10A.


ave-do-terror

10,5 a 8 milhões de anos

África


megatherium

plistocénico

patagónia
stegodon
viveu há 5 milhões de anos!
índia
deltavjatia
pérmico
Rússia
leptictidium
eocénico
alemanha
titanis
plistocénico
patagónia
Arthropleura
carbónico
Escócia

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